Pôs-se o sol. Já a Ísis, vestida
De luz plena, estes montes prateia.
E a ribeira que de água vai cheia,
A embalar-me, abstrai-me da vida.
Pelo espaço já a grei não chilreia.
Em seus ninhos está adormecida.
Só ao fundo, balada sumida,
Vai cantando o moinho da aldeia.
Como ele canta as agruras que sente,
A chorar, em sussurro plangente,
Como endecha dum canto a sofrer...
Ando só, por entre estas devesas,
Como estro que canta tristezas
Num lirismo que me acalma o sofrer.
Modesto